domingo, 1 de setembro de 2013

Alice querida, boa noite!
Não posso dizer que agosto tenha sido um mês ruim... Senso comum que foi o mês mais longo, mais demorado dos últimos tempos... Intenso??? Foi demais!!! Ruim... não achei.
Descobri... dando minhas cabeçadas, meus murros em ponta de faca... Por entre os chifres nas cabeças de cavalo e os cabelos nas cascas dos ovos... Que difícil sou eu... custosa sou eu... morosa sou eu. E se eu não for, nada será.
Descobri que perdoar não significa esquecer, mas significa aceitar que as outras pessoas jamais serão o que esperamos delas. Mas que liberar o perdão leva junto uma tonelada de tranqueiras do quartinho da bagunça que a gente mantém nos fundos do coração. E meu Deus... o meu tava entupetado... com pequenas e grandes mágoas... doses cavalares de auto-piedade, remorsos, ressentimentos... historias antigas... coisas e gentes tão desnecessárias...


Então... abrir as portas do quartinho de despejos e liberar o que não me serve nem nunca servirá, trouxe uma leveza que há tempos não experimentava. Como se tivesse limpado o filtro pelo qual enxergo a vida... E as coisas acabaram se tornando tão mais nítidas... e ficou tão mais fácil descartar o que não é essencial... Que o mês dos "desgostos" se foi e eu, de verdade, não vi nenhum...