domingo, 1 de junho de 2014

Big boys don't cry

Ela passou por tanta coisa enquanto ele olhava pro próprio umbigo.
Escreveu e reescreveu a própria história buscando apoio aqui e ali... se apoiando em um e outro, quando sabia que seu maior apoio estava tão ocupado consigo mesmo que nunca cogitou estender a mão...
E depois que tudo se acalmou, ela pode baixar as velas e deixar o barco de sua vida navegar tranquilamente... depois de tantas tempestades e tantas turbulências, finalmente ficar um tempo à deriva... ao sabor do tempo...
E tudo o que ela quer... precisa... exige... É que seja libertário... que não aprisione. Pois se não pode olhar ao redor e oferecer apoio quando foi preciso... Se não soube enxergar o quanto foi necessário, hoje, não tem direito de se entristecer, ou enraivecer se ouve sobre novos caminhos...
Permitiu que ela aprendesse e aceitasse que caminhar sozinha não é tão difícil... e por mais que talvez fosse seu maior e melhor ponto de partida e chegada... Sempre haverá outros pontos... outros portos... outras partidas... outras chegadas... Novas estradas.
E talvez aceitar isso seja somente uma questão de entender que quem fez as escolhas deve arcar com as consequências... "quem elegeu a busca não pode recusar a travessia" (Guimarães Rosa)


domingo, 23 de março de 2014

The little bird and the rain

Alice querida... Boa noite.
Pensei hoje sobre o quanto custa ser você mesma. O quão caro é defender seus valores e não abrir mão deles ainda que tudo ao seu redor conspire para que o faça...
Depois de algum tempo a gente acaba se acostumando que pessoas entram e saem das nossas vidas naturalmente. Naturalmente porque faz parte do ciclo natural da vida... e assim como plantas, outros animais, nós... as histórias, as conexões, as relações todas obedecem o ciclo básico de nascimento - desenvolvimento - e morte.
Necessariamente não significa que as histórias, ou as relações, irão simplesmente se acabar... Mesmo porque acho nosso conceito de morte [nosso ocidental] muito limitado... Prefiro acreditar que a morte nada mais seja que o ápice de um estado de transformação... quando algo deixa de ser o que era e passa a ser outra coisa... Assim, esse meu "corpinho" cheio de moléculas de carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio... Um dia vai virar adubo, e vai nutrir alguma planta, que vai gerar frutos, e vai ser ingerida por alguma ave... E no final das contas TODOS nós [enquanto corpo - matéria] não passaremos de cocô de passarinho!
E você deve estar se perguntando agora o quê o cocô de passarinho tem a ver com meus valores??? Tudo, minha cara! Não adianta qual a marca do carro que eu dirigi ou do perfume que eu usei... As lojas que eu frequentava ou os restaurantes onde costumava encontrar meus amigos... se no final das contas tudo o que eu investi no meu corpo vai virar bird shit...
E enquanto a gente não entender isso de verdade, vamos trilhar uma existência absolutamente sem sentido.
Hoje passava das seis horas quando resolvi sair de casa... O dia entardeceu escuro, o tempo estava fechado, e dessa hora em diante choveu bastante... Fui ao centro porque precisava passar na farmácia e fazer umas compras pra casa. Na primeira farmácia não consegui comprar o que precisava, fui a uma segunda. No percurso, debaixo de chuva, e sob o risco de tomar um banho da enxurrada que corria na rua, uma moça numa cadeira de rodas me chamava insistentemente... "Moça... Moça...". Shame on me, eu não queria parar... Queria comprar o que precisava e ir embora logo... Mas ela insistiu... "Moça, a pombinha!!!". Me voltei a ela e perguntei: "O quê???". Ela: "A pombinha, está molhada e não consegue voar... Está debaixo daquele carro ali... se ninguém tirá-la de lá ela vai morrer". Fui na direção que a moça me indicou... a pombinha não quis ser simpática comigo, mas não me importei [eu também não havia sido a princípio com a mocinha na cadeira de rodas e ela insistiu... O mínimo que eu poderia fazer era o mesmo]. Encurralei a danada, segurei as asas pra que não se debatesse, e a deixei em segurança no jardim, sob a marquise, próxima do lugar onde a moça que me chamou a atenção esperava a chuva passar.
"Obrigada moça... você vai pro céu... graças a você a pombinha não vai morrer!!!". E foi aí que eu me senti péssima. Porque não quis parar quando ela me chamou pela primeira vez... porque achei que ela fosse me pedir algo... porque estava tão focada em mim, nas minhas necessidades, que foi preciso insistência pra que eu me virasse pra ela... Porque eu entrei nessa droga de inconsciente coletivo que prega que todo mundo do mundo vai te procurar sempre pra pedir algo pra si mesmo... que todas as pessoas do mundo estão se importando mais com os próprios umbigos que com qualquer outra coisa...

Então ao mesmo tempo que eu agradeci a Deus e me senti abençoada pelas palavras daquela moça - meu Deus, ela estava numa cadeira de rodas, sob uma marquise, esperando a chuva passar... e ainda assim se preocupou com a segurança de um animal que talvez tivesse menos necessidades que ela. - me senti culpada por ter absorvido essa nova onda geral de "selfismo".
E faz tanto tempo que eu venho convivendo com isso que acho que de algum jeito acabei me contaminando. Talvez por medo de deixar morrerem as relações que eu havia construído... Talvez por preguiça de pagar o preço por não querer me deixar levar pela onda. E talvez hoje tenha sido a terapia, a cura...
Entendi que ser quem você é, defender seus valores e pagar o preço por isso é infinitamente mais barato que bancar o que não é. Entendi que pessoas, histórias, relações nunca vêm em vão... sempre há algo que se possa aprender... às vezes um exemplo positivo, outras vezes, algo a não se seguir. Entendi que as pessoas que olham para o próprio umbigo o tempo todo e só enxergam as próprias necessidades precisam muito mais do meu amor do que eu - ainda - consigo entender. Entendi que Deus se faz presente nas pequenas coisas, nos pequenos gestos do dia-a-dia... E que por mais que às vezes eu possa deixar parecer que desisti Dele, Ele vem e mostra que não desistiu de mim... e me resgata... e toda vez há festa, porque quantas vezes eu voltar vou ser tratada com a festa da "filha pródiga".
Entendi que EU TE AMO não é bom dia... e entendi que não é todo mundo que sabe disso.
Um abraço caloroso de uma noite chuvosa e abafada.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Feliz Ano Velho... Feliz Ano Novo!

Alice, querida.
Eu devia ter por volta de 15 anos de idade quando li pela primeira vez o livro "O Alquimista" de Paulo Coelho. Devorei algo em torno de cem páginas em uma noite. Isso faz parte de um longo período quando eu lia com voracidade qualquer coisa que caísse em minhas mãos. Uma época quando - me orgulho em dizer - que cheguei a ler todos os volumes possíveis de serem lidos por mim da biblioteca da escola onde estudava. Obrigada ao bulling que me transformou numa leitora contumaz e não numa serial killer...
Voltando ao "O Alquimista", tornei a lê-lo mais algumas várias vezes... avidamente ou não... buscando novos detalhes, ou simplesmente pelo prazer da leitura. Posso afirmar sem medo algum de parecer alienada que este é o livro da minha vida [salvo uma enorme exceção à Bíblia Sagrada que no meu entendimento não se enquadra na categoria de livro, mas de Manual de Instruções para a Vida... o Maior, o Melhor, o Único]. Enfim. Algo que ficou enraizado na minha conduta, no meu modo particular de ver a vida, é que cada um deve viver com plenitude sua "lenda pessoal". Acredito que cada um tem a sua... e deixar de vivê-la, por mais árdua que seja, não favorecerá em nada minha evolução espiritual. Acredito ainda que pior é querer viver a lenda pessoal de outrem. Entendo que a negligência às próprias experiências chega a ser mais doloroso que "carregar a própria cruz"... E entendi que algumas vezes a minha lenda pessoal é ajudar os outros a carregarem suas cruzes. Pode soar ambíguo... mas o meu entendimento foi além da ambiguidade e hoje é mais fácil saber separar minha lenda das dos outros... meu aprendizado do alheio. Pois, por mais parecidas que as histórias sejam... por mais comuns que as experiências se tornem, a evolução, o entendimento, são únicos... Portanto, ajudar o outro não significa viver pelo outro.
Devaneios filosóficos à parte... um hábito também enraizado a partir dessa leitura, é o de simplesmente parar para observar, meditar. Buscar o oculto que se esconde por detrás do obvio. Entender o sentido, o significado das coisas... Um gesto, uma atitude, algo que tenha sido dito... algo que tenha sido reprimido. A chuva, as aves, o vento, as flores e as folhas caindo das árvores aleatoriamente... aparentemente sem sentido algum. E por mais paranóico que isso possa parecer, pode até ter sido algum dia, é algo que hoje serve de alicerce profundo pra uma das minhas maiores crenças nessa vida: NADA ACONTECE POR ACASO.
Ai meu Deus, será que eu não poderia acreditar em algo um pouco menos clichê??? Não.
Sabe por que não??? Porque eu aprendi a lidar com as dores do mundo assim... acreditando que nada acontece por acaso.
Então, relembrando os anos passados, não tão distantes assim... e olhando pra vida ao meu redor hoje... é possível entender a razão de cada queda, de cada tropeço... de cada lágrima... e claro, de cada riso frouxo [minha especialidade ;) ].
E hoje, dia 24 de dezembro de 2013 vendo o vídeo de crianças cantando "Roar" da Katy Perry, vieram à tona algumas considerações sobre o que eu tenho vivido que talvez ainda não tivessem se consolidado firmemente em mim.
2013 é sem dúvida alguma um ano importantíssimo pra mim. Faz dez anos que eu perdi uma pessoa incrível... alguém que eu imito às vezes sem perceber, e que sempre que eu me vejo sendo mais rigorosa do que se espera, consigo me perdoar pelos excessos pois ela era assim... Brava, mas de uma doçura incomensurável... então eu acredito que toda essa rigidez tem sim uma carga gigante de amor. E eu sei que a gente só se desgasta sendo severo com quem se ama... É um gesto de atenção, de amor, que pode ser mal interpretado, mas é assim.
Falando em "incomensurável", 2013 também marca um dos episódios mais marcantes da minha juventude. Participar do Unimontes Solidária foi, e é, uma das melhores decisões que eu tomei na vida. E foi lá que além de encontrar amigos pra vida [isso é uma das certezas que esses anos me proporcionaram], foi nesse período que começou a quebrar a dormência da semente da Medicina em mim. Se hoje eu realizo esse sonho, grande parte da "culpa" disso foi ter participado do projeto...
Mas por que do vídeo ter sido o gatilho disso tudo??? Porque olhando os rostinhos às vezes não tão felizes das crianças hospitalizadas foi possível reforçar que a vida me dá um único holofote... e duas direções. Uma delas são os problemas... infalivelmente eles estarão lá. A outra, as soluções... infalivelmente também estarão lá. Apontar na direção dos problemas me fará entendê-los, e isso é importante, para aprender a lidar melhor com eles. Mas mantê-los sob meu foco, deixando as soluções na penumbra não vai adiantar de nada. Então chega uma hora que a gente precisa virar o holofote na direção oposta... e tentar clarear um pouco o outro lado da vida. O lado onde existem motivos pra sorrir, pra acreditar, que nos dão forças pra lutar.
Por isso hoje, faltando uma semana pra acabar o ano de 2013 entendo que os dias serão basicamente os mesmos... Contrariando as previsões escatológicas de que o planeta terá seu fim, os dias seguirão, um após o outro. Fará sol, ou ficará nublado, ou choverá... As noites, às vezes serão estreladas, outras vezes não. A lua, cumprirá seu ciclo de quatro fases... assim como a natureza... e do mesmo modo a vida, sem se importarem qual a cor do número no calendário...
E a vida, sim, seguirá seu curso, e a cada dia me apresentará um novo desafio inerente à minha lenda pessoal. E caberá a mim... e somente a mim, lidar com esses desafios. Não que todo dia a vida me apresente um problema... talvez, um dia ou outro, o desafio seja justamente conter a felicidade que explode dentro de mim... ou deixá-la extravasar. Cada vez que o sol se levanta... ou que ele se deita... é uma oportunidade de ampliar meus horizontes, enxergar além... entender que algumas coisas dependem de mim, outras não. E que o que vai mudar, unica e exclusivamente, é o modo como eu me posiciono diante do mundo.
Por isso, nesses 44' do segundo tempo [uau, como passou rápido]... eu desejo a mim, e a todos, que os holofotes estejam mais tempo sobre o que nos faz bem, o que nos faz sorrir, o que nos traz paz!!! Que os problemas continuem existindo, precisamos deles pra continuar nos sentindo vivos... mas que as soluções também existam... e que consigamos enxergá-las com clareza... com serenidade. E que no final das contas a gente consiga perceber que definitivamente, por pior que as coisas possam parecer, sempre haverá um motivo pra um sorriso, uma canção, uma dancinha. Eles [os motivos] sempre estarão lá, e tudo não passa de uma questão de posicionar nossos holofotes na direção certa... Afinal "I get de eye of the tiger, a fighter, dancingh throught the fire, 'cause I'm a champion, and you're gonna hear me roar... Louder, louder than a lion, you're gonna hear me roar"!!!
UM FELIZ 2014!!!

domingo, 22 de setembro de 2013

Freedom

Querida Alice,
Boa noite.
Eis que a primavera se inicia. E com ela a promessa da renovação.
É a estação do ano quando a vida renasce. E observar a natureza renascer é um estímulo para promover a mudança pessoal, que acontece de dentro pra fora, que apara arestas e lapida o que ainda é bruto em nós.
Hoje, de forma mais intensa que nesses tempos recentes, repensei escolhas e atitudes. Percebi que mais que qualquer outra coisa, as batalhas que travei pela vida têm sido todas fundamentadas no exercício da liberdade.
Não uma liberdade leviana. Pois entendo que até para ser livre é preciso uma dose de compromisso. Mais que isso, uma disposição maior de assumir os riscos e arcar com as consequencias. Trata-se de algo impossível de dissimular, pois faz parte da minha natureza... e do que amo na natureza. Ser livre, pra mim, significa muito mais que fazer o que eu quiser, mas acima de tudo expressar a plenitude da minha essência sem me prender às amarras das convenções.
Prisão não me convém. Limites não me atraem... e inclusive escolho ser livre pra determinar os meus e ir até eles quando e como quiser, mesmo sabendo o quanto isso poderá custar.
Acredito que a liberdade confere um charme e uma beleza transcendentais que estão muito além dos olhos humanos. Conviver com a liberdade é algo mágico, envolvente e apaixonante. E na vida não há algo que me estimule mais... não há algo que me encante mais... não há algo que me prenda mais.
Então posso dizer que sou escrava da necessidade pela liberdade.
Tenho consciência de todas as perdas que sofri em nome desse desejo. Mas ao mesmo tempo, sei que nenhuma batalha ganha em nome da supressão da minha liberdade teria sido tão satisfatória quanto é saber que hoje eu posso escolher livremente onde colocar meus pés. E até onde eles podem me levar.
Que sorte é viver num mundo de pessoas diferentes, cada uma com seus encantos, cada uma com suas escolhas, seus ideais. E por mais que eu não concorde com algumas dessas escolhas... por mais que não me encantem alguns ideais, maior encantamento é perceber que a expressão individual e essencial está acima disso. E uma vez que não "somos ostras", que incrível é perceber que podemos mudar, evoluir, nos prender ou nos desgarrar a qualquer momento.
Então hoje, acima de tudo, minha escolha é ser livre. Pra agir, pra me expressar, pra desenvolver minha individualidade.
Quanto aos que amo... estejam livres pra não retribuir... Mas por favor, jamais exijam de mim que eu seja alguém que eu não sou... Não me impeçam de fazer algo que vai prejudicar somente a mim. Tenho consciência do peso das minhas escolhas, mas acima de tudo sei que é um fardo meu. Não admito que outros paguem ou sofram por algo que eu quero ser... fazer... viver. Meu amor tem o tamanho da minha liberdade... e cresce na medida que quero que ela cresça também. Mas se for engaiolado, reprimido, vai chegar num ponto quando ele vai definhar aos poucos e pode acabar morrendo. O que me nutre, me mantém e me sustenta é esse exercício diário e infinito de me lançar na vida, consciente de minhas falhas e limitações, certa das minhas responsabilidades e do custo das minhas escolhas. Mas principalmente livre pra ser exatamente quem eu sou!


domingo, 1 de setembro de 2013

Alice querida, boa noite!
Não posso dizer que agosto tenha sido um mês ruim... Senso comum que foi o mês mais longo, mais demorado dos últimos tempos... Intenso??? Foi demais!!! Ruim... não achei.
Descobri... dando minhas cabeçadas, meus murros em ponta de faca... Por entre os chifres nas cabeças de cavalo e os cabelos nas cascas dos ovos... Que difícil sou eu... custosa sou eu... morosa sou eu. E se eu não for, nada será.
Descobri que perdoar não significa esquecer, mas significa aceitar que as outras pessoas jamais serão o que esperamos delas. Mas que liberar o perdão leva junto uma tonelada de tranqueiras do quartinho da bagunça que a gente mantém nos fundos do coração. E meu Deus... o meu tava entupetado... com pequenas e grandes mágoas... doses cavalares de auto-piedade, remorsos, ressentimentos... historias antigas... coisas e gentes tão desnecessárias...


Então... abrir as portas do quartinho de despejos e liberar o que não me serve nem nunca servirá, trouxe uma leveza que há tempos não experimentava. Como se tivesse limpado o filtro pelo qual enxergo a vida... E as coisas acabaram se tornando tão mais nítidas... e ficou tão mais fácil descartar o que não é essencial... Que o mês dos "desgostos" se foi e eu, de verdade, não vi nenhum...


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Você é uma daquelas pessoas que a gente tem vontade de guardar numa caixinha. Alguém quem eu gostaria de ter por perto todos os dias, o máximo de tempo possível. 
Acredito que gostar de alguém - de graça assim - vai muito além de admirar pelos grandes ou pequenos feitos. E algo que transcende o entendimento... supera os desentendimentos... Não cabe na lógica racional do que se deve querer ou esperar de alguém.
Amar a perfeição deve ser muito fácil, e porque não dizer... monótono. O que surpreende é perceber que além da perfeição existe alguém de verdade... Que se zanga, que se entristece, que comete enganos, e ainda assim se faz ser querido de uma forma tão natural e tranquila.
Algo q talvez desconhecesse com a plenitude que conheço agora. Faz parte de mim essa nova compreensão do querer bem... Faz parte de você estar tão disponível e tão entregue à maravilhosa aventura que é ser querido, desse tanto, por tantos.
E hoje não é seu aniversário, nem o dia da sua formatura, não é uma data mais especial que outra. Mas hoje, assim como todos os dias, é dia de reafirmar o bem que me faz o fato de ter você por perto... o fato de saber que entre tantas pessoas você escolhe dividir um pouco do seu tempo alimentando esse sentimento que cresce a cada dia. 
Responsabilidade sua? Gigante... Conforto meu? Infinito. Porque o melhor dessa vida é saber que existe alguém com quem possamos compartilhar o que há de melhor em nós. Felicidade pra mim, hoje, é saber que existem pessoas em quem possamos depositar todo o carinho e bons sentimentos que trazemos guardados no peito.
Por isso agora, e sempre, desejo a você toda felicidade que couber numa vida. Não desejo que Deus tire os obstáculos do seu caminho (que caminhada sem graça seria a vida se não fossem os empecilhos que precisamos aprender a contornar... e como seria insosso viver sem ter motivos pra agradecer a Deus pelas metas cumpridas, pelas batalhas ganhas, pelas lições aprendidas). Mas desejo que Ele te fortaleça, que te faça grande... maior que as dificuldades, maior que os problemas... Pra quando você olhar pra trás, possa ter motivos pra agradecer a Ele pelo suporte, e pra se orgulhar de si mesmo por não ter fraquejado. E se fraquejar, que tenha forças pra recomeçar... E quantas vezes for preciso, olhar pra trás e ver que os arranhões, as cicatrizes escreveram em sua vida uma história única e memorável.
Desejo a mim o privilégio da sua presença... ainda que distante fisicamente. 
A sua amizade traduziu pra mim significados há muito perdidos... Alegria, felicidade, confiança, cumplicidade, conforto... paz!!!
Talvez você seja a exceção à regra que diz que "ninguém é insubstituível". Por isso, além de tudo, desejo que você seja grande o suficiente pra poder dar um pedacinho de si a todos aqueles que assim como eu descobriram que - nesses tempos difíceis para os sonhadores - por causa de gente como você é que o mundo ainda vale a pena. 


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Casualty Of Love

We may not have all the answers
Oh I know that we can change some of the things
That are beyond our control
And the vision of us may be blurry
But use your heart to see
Just follow the beat the rhythm will lead you right
Back to me
Sometimes it's a game of give and take
It's easy to break but hold on and wait
Have a little faith ohhhh

I will go down to the last round
I'll be your strength to find you when you get lost
In the crowd
So I'll stand up tall if by chance I fall
Then I'll go down as a casualty of love

(Love love love love) Casualty
(Love love love love) Casualty
Casualty of
A casualty of love

The battle of us could be simple
Escape without being hurt
Cuz' love is our shield keeps us concealed
From what could get even worse

So baby let me be your soldier
Don't be overtaken by pride
Just close your eyes, take my hand
I promise to keep us alive

Sometimes it's a game of give and take
It's easy to break but hold on and wait
Have a little faith

I will go down to the last round
I'll be your strength to find you when you get lost
In the crowd
So I'll stand up tall if by chance I fall
Then I'll go down as a casualty of love

All is fair in love and war
Knock me down and I'll get back up wanting more
Through the fire and rain, it makes me numb
From the pain
That's the price, that's the price I'll pay

And I will go down to the last round
I'll be your strength to find you when you get lost
In the crowd
So I'll - I'll stand up and baby if I fall
Then I'll go down as a casualty of love
(Love love love love) x2

Ohhh yeah yeah yeah

(Love love love love) CASUALTY (I'll be your casualty)
(Love love love love) CASUALTY (I'll be your casualty of love)
Casualty of
A casualty of love

Ninguém me ensinou a desistir... Graças a Deus!!!