domingo, 28 de julho de 2013

Alice querida, boa noite!!!
Saudades de escrever pra você. Não sei se há muito o que contar... Talvez haja, talvez não. Passei muitos anos compartilhando incertezas com você... comigo... com meu coração.
Também não sei se quero falar de certezas... de algo que tenho como certo pra minha vida. As coisas acontecem de forma tão inesperada que talvez o maior aprendizado dos últimos tempos tenha sido deixar a vida seguir seu curso, e viver um dia de cada vez.
Carpe diem, carpe diem, carpe diem. Quanto tempo será que demora pra alguém entender o que isso significa? Quanto tempo mais vai demorar pra eu aprender a botar isso em prática?
Por aqui a vida segue. E talvez bem diferente de tempos atrás. Sem planos, sem devaneios, sem projetos mirabolantes... sem passos dados no escuro em direção ao nada...
Mas o novo assusta... intimida... traz receios até então desconhecidos. Toda valentia pra encarar o desconhecido, pra se jogar no escuro, de repente some quando a vida é de verdade... Quando o dia é hoje, a hora é agora...
E a vida começa a dançar a dança das horas sem a menor pretensão de ser perfeita... E a gente acaba dormindo menos quando descobre que a realidade se tornou melhor que os sonhos.